«As novas soluções tecnológicas
para a habitação, antes vistas apenas como uma distante possibilidade
futurista, podem já hoje ser consideradas realidade. Isto significa que o rápido
avanço tecnológico torna possível afirmar que, o futuro é hoje.
As casas do futuro, que até há
pouco tempo só existiam no mundo da imaginação, são já uma realidade. Seja para
diversão, funcionalidade, sustentabilidade, conforto, economia ou segurança, as
novas soluções desenvolvidas para residências podem já hoje ser encontradas.
As casas que preconizam as
soluções, “futuro hoje”, têm cada vez mais procura. A tendência é a de que as
novidades tecnológicas se tornem cada vez mais acessíveis.
Algumas das tecnologias já
existentes, são o uso da impressão digital ou de senhas para abrir portas,
acender luzes, accionar a climatização ou abrir e fechar
estores/blackouts/telas screen, ligar a rega do jardim, etc.
Já é possível por exemplo, ligar
o chuveiro, a banheira, a televisão e as luzes sem estar em casa, usando apenas
um smartphone.
Esta integração das tecnologias
não vai parar por aqui nas próximas décadas.
A diferença entre uma televisão,
um computador e um smartphone, é muito pequena hoje em dia, e a sua integração
com a casa, no futuro, será muito maior. Esta integração permitirá a
monitorização avançada na movimentação das pessoas no interior da casa, função
esta, que, será predominante no futuro.
Com o uso de sensores de
presença, da Internet, câmeras e aparelhos interligados, além do comando
remoto, será possível fazer um histórico dos movimentos dos moradores. Assim, a
casa “saberá” quem está em cada divisão e como preparar o ambiente para essa
pessoa.
É aí que entra outra
funcionalidade, que será predominante no futuro das habitações: a
personalização tecnológica. Será possível definir as preferências de cada
morador, para que sejam executadas quando este estiver presente.
A casa poderá, por exemplo, ligar
o aparelho de som do quarto do filho quando perceber que ele chegou, ou ligar a
banheira na temperatura certa quando a mãe chega do trabalho. Ou ainda deixar
as luzes acesas ou apagadas de acordo com quem estiver na sala.
Acreditamos que chegará o dia,
num futuro mais longínquo, em que os aparelhos electrónicos estarão todos
“ligados ao nosso cérebro”, onde poderemos controlar tudo sem necessitarmos de
fazer nada!
A cozinha, será com certeza, a
área da casa mais difícil de se integrar, porque os electrodomésticos são mais
exigentes quanto à presença humana na hora
de preparar os alimentos.
No longo prazo, será necessário pensar num novo
conceito de cozinha, com electrodomésticos onde a automação seja maior e onde
se tenha menor intervenção humana. É difícil falar sobre o futuro, mas acaba
sempre por existir uma novidade para alterar o paradigma!»